08 abril, 2011

Borboletando


Como boa borboleta que sou, beijo e toco belas e formosas flores, mas ao fim do dia dou adeus sem receio a todas elas. Porque quando se envolve sentimento, subconsciente e subjetividade, se conclui não haver constância ou previsão.
Se apareceres a mim alguma bela flor esbanjando vaidade e convencimento o suficiente ao ponto de afirmar-me que ao fim do dia pensarei nela, creio eu que nela confiarei algum crédito. Entretanto, se ao entardecer seu cheiro, formosura, cor ou textura me parecer, como ao contrário jurou, mais uma como as outras, esse texto para qualquer flor do meu jardim de inverno servirá. Nem que seja uma espécie nova, com pseudônimo americano, ou seja lá o que o improviso trará.

Lembranças,
ao Jack.


Um comentário:

Anônimo disse...

Já tá na hora de aparecer de novo, eu deixo.

- Jack