13 novembro, 2012

Gosto de quando tua pele vem de surpresa ao encontro da minha
De quando teu sorriso faz o meu, e os nossos olhares se sustentam
De quando o seu "eu te amo" me arrepia a alma
Gosto da sensação urgente do seu toque quente e macio
Me afundo no conforto que é te ter sem peso, sem cansaço, sem lamento
Tuas palavras atrapalhadas me fazem cócegas, provocam o riso
Teu sono me acalma, te contemplo noite a fora
E dessa saudade que me acorda no meio da noite pouco resta
Tua respiração não tão ritmada me embala o sono
E do teu ombro faço ninho, porto e terra firme
E me crio, e me perco, e me deixo ser
Ser corpo, ser mente, ser amor, ser amada, ser amante
E o calor dos nossos corpos prediz o amanhecer
Dentro do qual, sem perceber, me faz feliz por em ti morar
E morrer de tanto amar, e despertar amando mil vezes mais
Oscilando entre a morte que é te perder de vista
E da vida que nasce ao te ver de longe chegar
Do amor que me deste, que por não ser de vidro não quebrou
Desse amor que em mim alimentou, que de tanto e tanto, explodiu
De paixão virou coisa séria, e com coisa séria não se brinca
E de brincar de amar, é que a ti hoje doo meu amor
Amor que não é de vidro, mas também não é infinito
Amor que deve ser consumido, porém sempre, e é mesmo sempre, nutrido!