E aí, gente, tomei vergonha na cara pra fazer algo que vem me atormentando desde comecei a ler e estudar mais. Esse texto aqui é de um trabalho de sociologia, que fiz pra escola. Venho fazendo vários desses, com temas absurdamente interessantes e finalmente resolvi mostrar algum aqui.
Venho estado meio perdida no que diz respeito ao blog, não quero que isso aqui seja só minha parte idiota que ama o mundo inteiro ou que sofre loucamente. Quero que isso aqui seja uma extensão minha, e espero que eu pegue o swing disso logo!
O tema é o do título, e o último parágrafo achei pessoal e loucura demais pro trabalho a ser entregue, então se sintam privilegiados! Boa leitura (:
Não creio que exista qualquer conceito inato que haja sobre nós. Somos fruto daquilo que vimos, vivenciamos, experimentamos e aprendemos ao longo da vida. Uma pessoa não nasce com seus princípios definidos, no máximo obtém um potencial a desenvolvê-los. Indivíduos nascidos em sociedades diferentes, terão pensamentos diferentes sobre um mesmo assunto, como por exemplo, os índios. Eles não são diferentes de nós, não há nada em sua genética que os façam ser diferentes, e mesmo assim, pegando por exemplo a nudez, que para eles não é algo excepcional, já para nós é motivo de vergonha. Andar despido por aí, como um índio faria, é caracterizado como um atentado ao pudor.
Seguindo essa linha de raciocínio, não creio que tenhamos um conceito inato do certo e do errado, e sim criamos, e a partir desses, agimos sob a ótica que nos mostra o que é bom ou ruim. Não creio na existência de qualquer força externa ou divina que possa nos designar a sermos bons ou ruins.
Como dito antes, somos frutos do que vivenciamos, sendo assim, a sociedade que nos cerca junto com todos os seus valores, história e regras, acrescenta a nós fatos diários, tais quais adicionamos à bagagem, seja tomando uma posição a favor, ou negando-os. Mais uma vez exemplificando, uma pessoa criada em um cerco de pessoas agressivas de forma acentuada, trás consigo essas experiências que então poderão exercer algum efeito (também acentuado) nele, como uma maior tendência à atitudes violentas ou total aversão à tal forma de agir. Uso de exemplos de tons acentuados pois nestes são mais perceptíveis a influência que o meio tem sob o indivíduo, determinismo puro, porém enfoco também que não há a obrigatoriedade de agir conforme o meio. Esse meio é apenas o canal transmissor de certas ideias vistas de posicionados pontos de vista.
De certa forma somos livres pra escolhermos o que quisermos, para considerar como bom ou ruim o que melhor nos aparentar e também agir sob a ótica que mais nos agrada, porém há sempre uma essência que nos é única e que até agora me pergunto da onde vem. Ou se não há essa essência. Aliás, essa é a minha maior dúvida até então. Se somos corpo, cérebro e uma folha em braco a definir, será que essa folha é o resultado apenas de esbarrões de pincéis alheios (vulgarmente atende pelo nome de Sociedade), ou essa folha também tem alguma vontade própria?
Com o cérebro, acredito até onde posso ver e tocar, mas com a alma (ela existe?) eu quero um pouco de magia pro lado de cá.
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