28 fevereiro, 2011

Looking for some love


I won't lie, I won't talk a lot
I won't talk about the global warming or similars
I just would like fall in love
and say all that I need with some looks

Do you get it, don't you?
I wanna feel something,
I wanna be full of love
and not MY love, not only
I want a love that I can call 'our'
I know that somebody can understand

Where are you now?

08 fevereiro, 2011

keep surviving of nothing

Era a minha solidão que encontrava com ele ali
Foi o oco, o vazio, se enchendo novamente
Éramos dois, mas na verdade sempre fomos mais
Sempre nos entendedo, sempre deixando em segredo que conseguiamos nos ouvir
Meio sem nexo, meio sem por quê
Foi instantâneo, foi como macarrão instantâneo

Foi o encontro de necessidades das duas partes
Amor, companhia, graça? Encantamento!
Frio na barriga, algumas borboletas no estômago
O looping deu errado
Montanha russa é bom e acaba tão rapido
Só se lembrar que foi bom, mas morreu. Acabou

Ás vezes bate uma vontade louca de voltar pra lá
te esperar no banco velho e desmazelado
Não te esperar, e puf! Acontecer
Ou esperar muito e não perceber quando aconteceu o tal 'caramba, mas não é que é você?'

Sentir falta, e voltar. Voltar correndo
Encontrar no mesmo lugar as mesmas pessoas, mas não saber o que falar
Ou falar demais, falar tudo. Aí acaba
Falar demais ou se calar demais. Equivocos que cometemos demasiadamente
Não havendo mais palavras o encanto morre
o sentimento morre, a instantaneidade morre.

Acabou, e então o que havia no embrulho?
Cartas não mandadas, escritas a pensamentos sempre editados antes de pronunciados
Máquina do tempo, desejo esse mútuo?
Deixa em segredo, eu decidi falar menos agora.
Mas quase nunca consigo, é óbvio!


"Guardar em segredo
em si e consigo,
não querer sabê-lo
ou querer demais. "
Carrego Comigo - C. Drummond


04 fevereiro, 2011

azul fosco

É uma tristezinha azul fosca de fim de tarde. Mas não é preta, direncie!  Acho que é assim porque eu já sabia desde o início que mesmo mudando o jogo o resultado seria o mesmo.
É azul claro e  fosco, como um efeito na cena, filme antigo e muito rodado. Que de tanto se repetir e perder a emoção de prever o próximo passo da mocinha, perde-se também o brilho nos olhos de quem assiste.

03 fevereiro, 2011

Quando o tempo parou

Quando o tempo parou

Ainda lembro do momento em que te vi, no começo não percebi o quanto tínhamos em comum. Os mesmos olhos incomuns, os mesmos sonhos descomuns.
Você apareceu do nada, sem pedir permissão entrou na minha vida como quem chega em casa, e ficou. Ficou ali, parada até que eu me desse conta da sua presença, como foi possível que eu demorasse tanto a perceber que você estava ali pra mim?

Depois do susto inicial, abri minha vida para que você pudesse entrar totalmente nela...

O que eu podia esperar? Que fosse difícil, imagina alguém entrando na sua casa, mudando os móveis de lugar e ocupando a sua mente só com um olhar. Mas não foi o que aconteceu, você chegou pra ficar e não me incomodou...eu senti medo, não sabia se te odiava ou se te agradecia por isso.

É engraçado como a mente demora pra perceber coisas desse tipo, minha cabeça estava fechada, mas meu coração não, só que ele é mudo e não pode gritar desde o princípio. "Vai em frente...é ela!".
Ele é mudo, mas me deu um sinal, quando eu te vi ele acelerou. Taquicardia como sempre acontece...e de repente...o tempo parou.


Esse texto é do Rodrigo Lima, e recebeu uma pitada de ideia minha.
O Rodrigo é uma amizade adquirida recentemente, e o guri tem talento.
O blog dele é o  Caverna do Eremita,
e um post que super indico é esse aqui: As duas faces.
Umbeijo!